“O Brasil pode ter sido a escolha errada”, admitiu o presidente da entidade. O principal motivo do possível arrependimento seria a onda de protestos que tomou conta do País nas últimas semanas.
Já na Copa das Confederações, a Fifa mostrou grande preocupação por conta dos atos realizados em cidades que sediaram o evento. À época dos jogos, nos bastidores informações davam conta de que a entidade máxima do futebol exigiu que a presidente Dilma Rousseff garantisse a segurança das delegações e da imprensa internacional que participa do evento, sob pena de que o evento pudesse ser cancelado. O fato, no entanto, não foi confirmado oficialmente pela Fifa.
Acontece que agora, oficialmente, Blatter assegurou que se as manifestações ocorrerem novamente a Fifa terá que colocar em questão se a decisão do país-sede do Mundial foi correta.
Em recentes reuniões com o governo brasileiro, Blatter afirmou que "a Fifa não pode ser responsabilizada pela discrepância social que existe no Brasil. Não somos nós que temos que aprender com os protestos, mas sim os políticos brasileiros", salientou.
O presidente da entidade alegou, contudo, estar confiante de que no prazo de um ano o governo vai encontrar as palavras e as ações para prevenir novas manifestações. (informações Estadão)