Política

Blairo põe ponto final em candidatura ao Governo e diz que não apoiará Taques

 
“A Dilma veio até mim como uma ‘abelha’ cobrar a minha candidatura, mas eu repeti a ela que não serei candidato. Nunca mudei minha postura e nem meu discurso ”, disse o senador. 
 
Blairo explicou que preferiu convocar a coletiva para por fim aos boatos de que ele seria candidato ou de que ele estaria ‘travando’ o processo eleitoral. “Quero dizer que tudo que andam dizendo por aí, não corresponde com a realidade. Cada um tem a sua interpretação dos fatos, mas quero deixar em claro esse meu posicionamento”, justificou. 
 
Ele disse ainda que defende a renovação na política e este também seria um dos motivos que o levou a não entrar neste pleito. "Defendo a renovação, defendo que as coisas possam mudar, eu fui a renovação em 2002. E defendo também que cada partido lance seu candidato para que o Estado tenha uma reserva de líderes que já foram para o embate político", salientou.
 
O senador observou que sabia da pressão que ele sofreria para novamente disputar o Palácio Paiaguas, mas pontuou que, propositalmente, estrategicamente foi se afastando das conversações políticas, visto que ele não tinha a intenção de disputar um novo processo eleitoral.  
 
Blairo fez questão de alegar que sua opção não é por falta de confiança. “Pedi uma pesquisa a um Instituto e ficou claro que eu tenho uma margem de vantagem muito grande para o segundo colocado (Pedro Taques), então, quero deixar claro que não estou fugindo do processo, apenas não quero disputar”, disse ele ao mencionar que a pesquisa foi feita informalmente e não está registrada no Tribunal Regional Eleitoral. 
 
O republicado ainda disponibilizou à imprensa, os resultados da pesquisa quantitativa realizada com 1.010 entrevistados, entre os dias 11 e 22 de abril. Veja um dos quadros:
 
Divulgação
 
 
 
 
Taques
 
Ainda durante a coletiva, o senador descartou qualquer possibilidade de que ele venha apoiar o também senador Pedro Taques (PDT), numa provável disputa do Governo. “Eu não coloco veto no PR, o partido tem autonomia. Contudo, caso o PR apoie o Taques, esse não será o meu posicionamento”, alegou. 
 
Foto: André RomeuMaggi explicou que a decisão é pura e simplesmente pelo fato de o senador Pedro Taques ser oposição ao Governo Dilma. “Não vou subir ao palanque do Taques. Estamos em posições contrárias. Ele, embora seja do partido da base da presidente, faz oposição a ela e eu não”, justificou o republicano. 
 
Blairo disse que preferiu convocar a coletiva neste momento, já que no próximo dia 5 ele viaja e só deverá retornar à Cuiabá no dia 26. 
 

Redação

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