Cidades

Baixada Cuiabana é mais violenta que SP

 
Dados do estudo “Homicídios e Juventude no Brasil”, da Secretaria Geral da Presidência da República, publicado em 2013, revelam que entre 1980 e 2011 foram assassinadas 1.145.908 pessoas no Brasil. O número é superior ao do conflito entre Estados Unidos e Vietnã, que vitimou 1.058.193 pessoas, e é cinco vezes maior do que as vidas perdidas na Guerra do Golfo, que contabilizou mais de 200 mil mortos.
 
As cifras de Mato Grosso ajudam a compreender essa realidade no país. Segundo o mesmo levantamento, 70% das mortes que ocorrem no Estado cujas vítimas fazem parte da população jovem – com idade entre 15 e 24 anos – ocorrem por fatores relacionados à violência. Os números podem indicar ineficiência nas políticas de segurança pública e de combate à criminalidade.
Três histórias que, pelo menos à primeira vista, parecem não ter ligação uma com a outra, não fosse o pano de fundo que permeia a realidade dos centros urbanos de países violentos, ilustram esta triste realidade.
 
No dia 18 de fevereiro de 2014, Claudemir Gasparetto, major da PM, voltava para casa por volta das 20h, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ao tentar entrar na residência, o policial foi abordado por criminosos, que acertaram nele cinco tiros. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Pronto-Socorro da cidade. Menos de 24 horas depois, um dos suspeitos apareceu morto com um tiro no rosto.
 
Menos de uma semana depois, em 22 de fevereiro, algumas pessoas bebiam e comiam num bar no Bairro São Mateus, também em Várzea Grande, quando homens encapuzados apareceram e dispararam contra todos ali presentes. Cinco homens morreram, a maioria moradores das proximidades.
 
Na tarde de segunda-feira do dia 24, o mecânico Edilson Pedroso da Silva entrou numa casa de câmbio da Av. Getúlio Vargas, em Cuiabá, para fazer um assalto. A região era patrulhada pelo PM Danilo César Rodrigues. Em menos de 40 segundos Edilson entrou e saiu do estabelecimento deixando mortos a funcionária da casa, Karina Fernandes Gomes, de 19 anos, além do próprio policial. 
 
 
Confira na íntegra:
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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