Isabella foi assassinada aos 5 anos de idade em 2008. Os culpados, de acordo com determinação da Justiça, foram Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da garota, que supostamente a asfixiaram e a jogaram pela janela do sexto andar do prédio em que viviam. Segundo o jornal, o texto do espetáculo de Lucas (que nunca chegou a ser encenado) menciona o nome do edifício em que o crime ocorreu, mas não cita nomes e faz apenas algumas referências factuais ao caso.
Em março de 2013, ainda de acordo com a publicação, a Justiça já havia proibido a estreia de uma montagem do texto e a comercialização de uma versão impressa, publicada pela editora Coruja, que também foi condenada a pagar indenizações. A responsável pelo julgamento entendeu, na ocasião, que a obra "violava o direito à privacidade" da mãe de Isabella e que o público não conseguiria separar a "licença poética" dos acontecimentos reais.
Para o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, especialista em legislação de imprensa, no entanto, acontecimentos "notórios" e "de caráter público" podem ser "apreciados por artistas, jornalistas, sociólogos e críticos".
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