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Agências mudam rotas de passeios devido a onda de assaltos em Natal

 
Quem trabalha no ramo prega a precaução. A principal recomendação dos profissionais do turismo em Natal tem sido que o turista evite pulseiras, relógios e qualquer acessório que possa chamar a atenção de criminosos. Porém, nem sempre é possível evitar que algum crime aconteça.No dia 31 de julho, um grupo de dezesseis turistas foi vítima de um arrastão durante um passeio de barco na praia de Ponta Negra, próximo ao Morro do Careca, um dos principais cartões-postais da cidade. Quatro homens realizaram o crime. Um turista que iria participar do passeio e desistiu de última hora contou que ficou assustado com insegurança na capital potiguar. 
 
"Desistimos porque não tinha mais lugar para a gente ir. Enquanto esperávamos para um próximo passeio, um grupo que voltava contou sobre o ocorrido. A gente fica com medo. Voltamos mais cedo para o hotel e quase que não saímos mais", disse o paulista Luciano Dilelo.No dia 15 julho, uma turista de 80 anos torceu o braço após ser assaltada por assaltada por um jovem de 19 anos no calçadão da Avenida Engenheiro Roberto Freire, também na Zona Sul. Na ocasião, o suspeito foi preso em flagrante.
 
Em Natal, a delegacia responsável por esse tipo de ocorrência é a Delegacia do Turista (Deatur), que funciona em um shopping no bairro de Capim Macio, na Zona Sul de Natal. Porém, o local não abre durante os finais de semana, fazendo com que as ocorrências sejam registradas na Delegacia de Plantão da Zona Sul, em Candelária, quem também atende toda a região e Grande Natal.
 
A determinação da Delegacia Geral de Polícia Civil de Natal (Degepol) é que as delegacias especializadas fechem durante os finais de semana. Assim, as ocorrências devem ser registradas nas delegacias de plantão.Apesar da insegurança, a maioria dos turistas continua saindo da capital potiguar com boas lembranças. "Fico feliz por ter conhecido a cultura de Natal e os pontos turísticos. Temos conseguido nos divertir e conhecer o lugar", contou o turista Renato Morais.
 
G1

Redação

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