Adir Sodré, de Rondonópolis – Mato Grosso de 1977, desenhista e pintor. Ele frequentou o atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso, teve como orientador o amigo Humberto Espíntola e Dalva e mais tarde se integra com outros colegas artistas, procurando sempre renovar a arte mato-grossense. Sodré expôs internacional, no Brasil e regional. Ele é irreverante em seus trabalhos um admirador pelo pintor Francês Henri Matisse.
Sodré usa cores puras ultracolorido com elementos decorativos. Nela demonstra o erotismo dos quais são extremamente presentes.
Suas obras são secretamente consumistas, uma pintura de prazer safado para não deixar ninguém confortamente de boas atitudes.
Seu maior tema para obras são as flores. Uma descrição harmônica e linda para se observar. Seus elementos são extremamente interagidos na vida cotidiana, Sodré é diferente faz o que vê, faz o que sente, sua criação é atípica e invulgar.
Na arte contemporânea, Sodré ao retratar seus quadros sofreu repressão durante muitos anos por religiosos católicos, devido as imagens explicitas em romances e telas.
Sodré demonstra pinceladas fortes cores vivas para destacar os personagens, na época de forte tabu.
Alguns críticos aparece dizendo que é um contexto mais literário e ao mesmo tempo simbólico.
Não é o personagem que é erótico e sim a maneira que o expõe, ter a habilidade de entender os sentimentos que uma obra trás.
Sodré é um grande colorista, um monstruoso artista.
Juraci Masiero Pozzobon, Bacharel em Artes plásticas na UNIC – Cuiabá, Graduada em Ensino da Arte pela FASIPE e Arte Terapia pela Cândido Mendes, RJ. Doutoranda em Epistemologia e História da Ciência pela Instituição Iesla/UNTREF – Buenos Aires, Argentina.