O presidente Michel Temer comemorou nesta quinta-feira (29) a aprovação da PEC do Teto de Gastos e o andamento da reforma da Previdência e disse acreditar não ter dificuldades para aprovar ainda em 2017 as reformas trabalhista, que segundo ele será de fácil tramitação e a tributária, que será a próxima reforma do governo.
Otimista, ele disse ainda que acredita na queda dos números de desemprego a partir do segundo semestre do ano.Temer fez um pronunciamento de final de ano à imprensa no Palácio do Planalto.
— A esta altura, nós tivemos uma surpresa positiva do governo. Teto dos gastos já está definitivamente aprovada. A segunda, da Previdência, em pouquíssimos dias, assim que enviada ao Congresso, ganhou celeridade na Comissão de Justiça. A terceira reforma, que é a modernização trabalhista, já está anunciada e remetida ao Congresso Nacional, sendo certo e tendo em vista o diálogo que houve entre centrais sindicais e empresários, penso que será de fácil tramitação no Congresso Nacional. Então essas três reformas foram muito rapidamente levadas adiante.
Anunciada na semana passada, a reforma trabalhista, tem como ponto central a prevalência dos acordos trabalhistas entre patrões e empregados em relação à CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Pela proposta, categorias poderão ter, por exemplo, jornada de trabalho diferente do que estabelece a legislação. A proposta de reforma trabalhista do goveno Temer ainda não foi enviada ao Congresso.
Já em relação a reforma tributária, o presidente disse que pretende lançar um modelo simplificado de cobrança de tributos.
— Neste ano [2017] vamos nos dedicar à reforma tributária, de repente lançar um sistema simplificado.
O presidente finalizou a sua mensagem com uma visão positiva do desemprego. O IBGE divulgou nesta quinta (28) que o número de desempregados no Brasil passa de 12 milhões. Para Temer, os números do desemprego devem cair a partir do segundo semestre do ano que vem.
— Sabemos a angústia do desemprego que tortura as pessoas do nosso país. O ano de 2017 será um ano novo e não uma prorrogação de 2016. Em 2016 nós combatemos a recessão e em 2017, se Deus quiser vamos vencer a crise, sair da recessão. Espero que o tema do desemprego, a partir do segundo semestre do ano que vem acreditamos que o desemprego venha a cair.
Fonte: R7