O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), foi transferido na manhã desta terça-feira (27) para a penitenciária de Tremembé, no interior paulista, após passar duas noites na cadeia pública de Osasco. Lins, que é vereador, estava foragido desde o início do mês, quando teve a prisão preventiva decretada em operação do Ministério Público. Ele e mais 13 vereadores são acusados de contratar funcionários públicos fantasmas.
A defesa do prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), disse na tarde desta segunda-feira (26) que não há provas contundentes contra o político. O advogado Flávio Christensen disse Lins quer responder a todas as acusações. "Temos documentos importantes que provam a inocência dele. Contra o que está sendo imputado a ele não tem prova contudente e cabal. A gente espera o Poder Judiciário se pronunciar. A gente acredita na Justiça", disse o advogado.
Entre os vereadores acusados, seis foram reeleitos. Segundo o Ministério Público, os políticos ainda ficavam com parte dos salários. Como não se trata de crime eleitoral, eles foram diplomados por procuração.
Se Rogério Lins ainda estiver preso no próximo domingo (1º), data da diplomação, quem tomará posse é a sua vice, Ana Maria Rossi (PR). Ana Maria é esposa do ex-prefeito de Osasco Francisco Rossi.
Caso Lins seja liberado até o dia 1ºde janeiro ele poderá assumir a Prefeitura porque ele foi diplomado na Justiça Federal por uma procuração.
Lins foi vereador no período de 2009 até 2012 e reeleito em 2013 para o mesmo cargo. Ele também já foi secretário da Indústria, Comércio e Abastecimento de Osasco e diretor de Esportes.
Fonte: G1