O dólar fechou em queda pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (18), com a expectativa sobre o prazo para a repatriação de recursos do exterior e à espera o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode cortar a taxa Selic pela primeira vez em 4 anos.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,07%, a R$ 3,1854
Às 9h19, alta de 0,14%, a R$ 3,1876
Às 9h59, alta de 0,28%, a R$ 3,1919
Às 11h, queda de 0,06%, a R$ 3,181
Às 12h, queda de 0,12%, a R$ 3,1792
Às 12h49, queda de 0,43%, a R$ 3,1692
Às 13h29, queda de 0,39%, a R$ 3,1705
Às 16h20, queda de 0,35%, a R$ 3,172
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Lei de repatriação
O mercado vem trabalhando com trajetória de baixa para a moeda, diante da perspectiva de ingresso de recursos com a proximidade do fim do prazo para a repatriação de recursos de brasileiros no exterior e também com a expectativa de início do ciclo de afrouxamento monetário pelo Banco Central, nesta quarta-feira.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (19) que o projeto que altera regras para repatriação de recursos no exterior "ainda não" voltou à pauta da Casa e que, por enquanto, a lei fica como está.
A decisão da Câmara de não modificar a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior deve provocar considerável aumento da adesão de contribuintes nessa reta final do programa, o que, em termos práticos, poderá influenciar na valorização do real diante do dólar. A leitura do mercado é de que muitos dos investidores que estavam aguardando uma definição sobre o prazo para decidir quando iriam aderir à repatriação agora têm que correr, já que termina no final deste mês.
Selic
O mercado doméstico de câmbio aguarda para o início da noite desta quarta o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que na quarta-feira pode cortar a taxa Selic.
Os investidores têm avaliado que, ao dar o primeiro passo para reduzir a taxa básica do Brasil, o Banco Central atestará as condições melhores do país e isso poderá atrair recursos estrangeiros e fazer o dólar ceder ainda mais ante o real.
"O governo brasileiro tem conseguido vender o Brasil lá no exterior", comentou à Reuters um gestor de uma corretora nacional. "Isso favorece a entrada de recursos", disse ao citar viagem do presidente Michel Temer ao Japão. Nesta quarta, Brasil e Japão acertaram explorar oportunidades de investimento japonês em infraestrutura no Brasil.
Intervenção do BC
O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda.
Fonte: G1