Cidades

Lula diz que nem “sequer dormiu” em triplex em Guarujá

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na tarde desta quarta-feira (14) em sua página no Facebook texto no qual afirma que esteve "apenas uma vez" no apartamento triplex do Edifício Solaris, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O apartamento é objeto de investigação pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.

Em agosto deste ano, a Polícia Federal (PF) indiciou Lula, Marisa Letícia, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o arquiteto Paulo Gordilho e o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto por crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Os cinco foram investigados por supostas irregularidades na aquisição e na reforma do apartamento triplex, que teria sido cedido a ele pela OAS.

"Desde 30 de janeiro de 2016, Lula tornou públicos os documentos que provam que ele não é o dono de nenhum apartamento no Guarujá. Lula esteve apenas uma vez no edifício, quando sua família avaliava comprar o imóvel. Jamais foi proprietário dele ou nem sequer dormiu uma noite no suposto apartamento que a Lava-Jato desesperadamente tenta atribuir ao ex-presidente", diz o texto publicado por Lula no Facebook.

Além do texto, Lula compartilhou uma nota, divulgada pela primeira vez à imprensa em 31 de janeiro deste ano, intitulada "Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa".

Na nota, o Instituto Lula acusa adversários políticos e parte da imprensa de "criar um escândalo a partir de invencionices".

A assessoria do ex-presidente argumenta que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, adquiridas por sua esposa, Marisa Letícia. A cooperativa se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a construtora OAS.

O texto diz que a família do ex-presidente Lula investiu R$ 179.650,80 na compra da cota, que foi declarada à Receita e ao Tribunal Superior Eleitoral, segundo a assessoria do petista.

"Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo", diz o início da nota. O empreendimento mudou de nome – para Solaris – após a OAS assumir a construção do prédio.

"Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora", afirma o Instituto Lula.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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