O gás de cozinha (GLP) terá novo reajuste a partir da próxima quinta-feira (1º). O aumento deve ficar em média de 10%, e refere a ajustes de custos operacionais bem como aos dissídios coletivos das distribuidoras que ocorrem regularmente nos meses de setembro.
Segundo a Associação Brasileira dos Revendedores do Gás GLP (Asmirg-BR), além de alta no preço de compra, as revendas também sofrerão aumento do custo referente aos acordos coletivos que ocorrem em setembro.
Ou seja o novo preço será formado pela correção na compra + aumento de custos relativos aos novos salários das categorias + sua margem de lucro das distribuidoras.
Em Mato Grosso, o preço do botijão de 13 quilos varia até 54% depedendo da localidade consultada, conforme a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os preços oscilam entre R$ 54 e R$ 82.
Conforme a Asmirg, a flutação depende do custo operacional de cada distribuidora. A tabela de cálculo está disponível no site da associação.
Mercado
Ainda conforme a associação, o preço do GLP sem impostos na Petrobrás do botijão de 13 Kg está na casa dos R$ 13, patamar mantido praticamente constante há mais de uma década. Este cenário tende a se agravar com a possível já anunciada venda da Liquigás para empresas do setor.
O risco de um monopólio em nosso setor é real e já denunciado por esta associação junto ao Gabinete da Presidência da República, CADE, TCU, CME e MME.
“Porém, observamos que o processo de venda corre como se estivéssemos vendendo um mero patrimônio, ignorando a relevância e a função da Liquigás no mercado nacional como empresa balizadora de mercado”.