Adélia deixa delegacia (Foto: Roberto Teixeira / EGO)
A ex-BBB Adélia esteve na manhã desta sexta-feira, 29, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, na Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, para prestar queixa após ter sido alvo de ofensas racistas em seus perfis nas redes sociais.
A ex-BBB passou boa parte da manhã prestando depoimento ao delegado Alexandre Thiers. Na saída, ela aproveitou para falar rapidamente com o EGO. "Saio daqui com a sensação de dever cumprido. Fui muito bem tratada pelo delegado, que me fez entender que, mesmo que não seja algo de tão grande repercussão, não deixa de ser crime e tem que ter punição", disse.
Segundo Adélia, ela se emocionou quando os policiais começaram a identificar os agressores através dos IPs dos computadores. A investigação está em segredo, para não dificultar o encontro das pessoas identificadas. "Já ouvi muita coisa na minha vida e nunca me calei. Não seria dessa vez que isso iria acontecer. Sou advogada e sei que as leis precisam ser aplicadas. Fiz o meu dever de cidadã que quer ver a leis agindo", afirmou. "Não é fácil ver o seu nome sendo relacionado com xingamentos tão ofensivos. Não tenho vergonha de quem eu sou."
Adélia contou em entrevista ao EGO que, desde que deixou o "BBB 16", procura apagar comentários com teor preconceituoso do Instagram e do Facebook. E a ex-BBB não é a primeira a passar por esta situação. No ano passado, Taís Araújo também sofreu ofensas na web. O mesmo aconteceu ainda com Cris Vianna e a jornalista Maria Júlia Coutinha, a Maju.
Fonte: G1
