Cidades

Oficinas ensinam ‘construir’ e observar o sistema solar

Aprender astronomia de forma divertida e interativa é a proposta das oficinas do evento em comemoração ao aniversário da Capital e ao Dia Mundial da Astronomia “Descobrindo o Céu de Cuiabá”, que acontece no próximo dia 8, das 8h30 às 20h no Instituto de Física da UFMT. Dentre as oficinas, além de aprender a fazer foguete de garrafa pet e a criar ‘nebulosas’ em garrafas decorativas, o público vai fazer em isopor o sistema solar na atividade “Evolução estelar e a origem dos elementos químicos”; as crianças de 3 a 12 anos vão aprender a ‘fazer’ planetas na oficina “Confecção dos planetas do Sistema Solar” e depois como pode ser feito o próprio telescópio caseiro em “Montagem de Telescópios Galileanos”.

Em “Evolução estelar…”, que será ministrada pelo físico, Marcos Gonçalves, o conteúdo aborda a classificação das estrelas, suas reações nucleares internas e as consequências dessas reações, como o tempo de vida das estrelas. Ele explica que os participantes são, então, convidados a construir uma maquete de constelação – um modelo representando as características e distâncias das estrelas de uma determinada constelação.

Não há idade mínima para participar. Ele ministra a oficina tanto para adolescentes quanto para professores. A atividade é proveniente do curso de formação continuada para professores que é o objeto do mestrado de Gonçalves em Ensino de Ciências Naturais da UFMT. Ao todo são 30 vagas disponíveis.

Outras ações

Pode parecer complicado, mas desde pequenas as crianças já podem aprender sobre a beleza do universo. São tantos planetas e tão coloridos que é uma forma de fortalecer a visão planetária nos baixinhos a partir dos 3 anos. Assim vai funcionar a oficina “Confecção do sistema solar”, que vai contar com dois momentos pela manhã e dois na parte da tarde. Para cada momento estão disponíveis 12 vagas. As atividades serão dadas pelos alunos de Física da UFMT.

Para os maiores há a opção de confeccionar o próprio telescópio e aprender a usá-lo. Esse tipo caseiro é chamado de galileano, pois é um tipo de luneta parecida com a que o astrônomo Galileu Galilei, o primeiro homem a apontar o telescópio para o céu noturno a fim de investigá-lo. (Com Space News)

Redação

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