Cidades

Menino Ryan pode ter sido vítima de uma vingança de traficantes

As investigações da morte do menino Ryan, de 4 anos, tiveram uma reviravolta, como mostrou o RJTV. A criança, que levou um tiro no peito no Domingo de Páscoa, no Morro do Cajueiro, em Madureira, no Subúrbio. Fontes do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio apontam para indícios de que o menino foi vítima de um atentado e não de uma bala perdida, como antecipou o jornal "O Globo" nesta quarta (30). Os investigadores acreditam que ele tenha sido alvo de vingança do tráfico.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil, no entanto, nega a informação. Segundo a nota, o delegado de Fabio Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, a unidade assumiu as investigações, "até o presente momento, não há indícios de que os disparos foram efetuados com o objetivo de atingir a criança, nem que o fato seria motivado por uma vingança".

Ryan era filho do traficante Paulo Orlando dos Santos, conhecido como Paulinho ou Cara Feia, preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 3, desde 2011. Mas já esteve preso antes, por cinco meses, em 2010.

Paulo foi condenado por roubo de cargas e responde na Justiça por tráfico de drogas.
Segundo os investigadores ouvidos pelo jornal, ele ainda é considerado o chefe do tráfico no Morro do Cajueiro, que foi invadido por criminosos de uma facção rival.

A polícia diz que suspeitos do Morro da Serrinha, que é controlado por uma facção rival entraram no domingo (27), no Cajueiro, com o objetivo de matar. E metralharam a casa da família de Paulo Orlando e que não foi apenas uma disputa por pontos de vendas de drogas ou uma guerra entre traficantes rivais. Segundo investigadores, eles entraram com a intenção de matar.

Os detalhes do caso ainda estão sendo investigados pela polícia, que verifica também se a ordem para queimar ônibus depredar estações do BRT partiu de traficantes do Cajueiro, em represália à morte do menino Ryan.

Nesta quarta, o Portal dos Procurados informou  que aumentou a recompensa por Walace de Brito Trindade, o Lacosta, apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas do Complexo da Serrinha, em Madureira, Subúrbio do Rio do Janeiro.

Quem der informações que levem, efetivamente, a prisão do criminoso, receberá uma recompensa de R$ 10 mil. Antes, o valor oferecido era de R$ 5 mil.

Ao subir a recompensa, o portal ressaltou que Ryan foi morto enquanto a quadrilha de Lacoste invadia o Cajueiro.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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