A agência estatal de notícias da Coreia do Norte publicou imagens do lançamento do míssil de longo alcance (Foto: Reuters)
O Conselho de Segurança da ONU condenou fortemente, em reunião neste domingo (7), o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte.
"Temos um consenso para condenar esta classe de violação das sanções da ONU", afirmou o embaixador da Venezuela, Rafael Ramírez, que ocupa a presidência do Conselho, antes do início da sessão a portas fechadas.
A Coreia do Norte anunciou neste domingo ter colocado um satélite em órbita, cujo lançamento foi condenado pela comunidade internacional. Acredita-se que possa ter sido um teste de um míssil balístico intercontinental.
"Isto é um teste de tecnologia de um míssil balístico e, como tal, é uma violação de quatro resoluções do Conselho de Segurança", disse o embaixador britânico adjunto Peter Wilson, que pediu uma "resposta forte e rápida".
O foguete, que levava um satélite de observação terrestre, decolou às 9h, no horário de Pyongyang (22h30 Brasília, do dia anterior). De acordo com a televisão estatal norte-coreana, alcançou sua órbita 10 minutos depois.
Diplomatas ocidentais e seus aliados do Japão e da Coreia do Sul esperam que este último lançamento incentive a China, um aliado de Pyongyang, a aceitar um projeto de resolução da ONU que imponha novas sanções mais enérgicas à Coreia do Norte.
O rascunho do texto, preparado por Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, foi negociado durante semanas, mas Pequim tem estado reticente a apoiar medidas que possam afetar a fraca economia da Coreia do Norte.
"A China pede mais diálogo. Não precisamos dialogar mais, mas usar a pressão sobre a Coreia do Norte", declarou o embaixador japonês, Motohide Yoshikawa.
A China pode vetar qualquer resolução que contenha medidas como impedir o ataque de navios da Coreia do Norte e restringir o fornecimento de petróleo.
Fonte: G1