Cidades

Gate desativa bomba que causou paralisação na Avenida Paulista

A Avenida Paulista, na região central de São Paulo, foi interditada por cerca de três horas na manhã desta segunda-feira (5), por conta de uma bomba abandonada em um ponto de táxi na Rua Leôncio de Carvalho, próximo à esquina com a avenida.

A mochila suspeita, com fios e um relógio, fez com que o esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar fosse acionado. Depois de análise feita com um robô e um raio-x, verificou-se que havia um cilindro de gás com 5 quilos, com potencial de explodir.

"Nós encaramos como um artefato explosivo deixado no local, pela maneira como foi confeccionado", disse o major Iron Sérgio Ferreira da Silva, do Gate. "O gás saia lentamente. O perigo era uma pessoa no ponto de táxi acender um cigarro, se queimar ou entrar em óbito".

Moradores chegaram a ouvir um barulho que parecia uma explosão, mas, segundo o major, tratava-se do som de um equipamento usado para esvaziar o botijão. "Para acionar o canhão, é usada uma espoleta. É como se fosse um tiro", explicou.

Ninguém se feriu, e o responsável por abandeonar o artefato no local ainda não foi identificado. A mochila e o restante do material foram recolhidos para uma perícia do próprio esquadrão antibombas. O caso foi encaminhado para o 78º DP (Jardins).

O trânsito foi totalmente interrompido na Pauilsta das 7h53 às 11h05, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O bloqueio aconteceu na altura da Rua Leôncio de Carvalho, onde estava localizado o suposto artefato explosivo.

A área foi isolada por motivo de segurança, e os motoristas foram obrigados a desviar pela Praça Oswaldo Cruz.

A internauta Amanda dos Santos Lima, de 26 anos, trabalha em um prédio na Avenida Paulista próximo ao local enviou ao VC no G1 uma foto dos policiais do Gate com o robô para inspecionar o objeto. "Não estão deixando ninguém entrar ou sair do prédio", afirma Amanda, que disse ter ouvido uma pequena explosão no local.

Taxista
Edivalson Correia da Silva, de 58 anos, é taxista e trabalha há 18 anos no ponto onde o artefato foi deixado. Para ele, o susto serviu como aprendizado: "Sempre sou o primeiro a chegar aqui. Hoje quando cheguei ja tava tudo isolado, se nao tivesse eu ia mexer [no artefato]. Tenho que ficar mais atento".

Ainda segundo a CET, no horário, havia registro de quase 1 km de congestionamento da Avenida Paulista, sentido Paraíso. O engarrafamento começava a se formar pouco depois da Alameda Casa Branca e se estendia até o acesso à Rua Joaquim Eugênio de Lima.

Fonte: G1

Redação

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