A primeira foto com os bebês quíntuplos nascidos na Zona Sul de São Paulo foi divulgada nesta sexta-feira (24). Melissa, Gabriela, Laís, Giulia e Artur aparecem deitados lado a lado em uma cama. A família divulgou a foto em página do Facebook que divulga o dia a dia dos bebês, chamada "Os Quíntuplos chegaram".
A última bebê dos quíntuplos que teve alta foi Melissa, na noite de 16 de julho. Láis e Giulia deixaram o hospital dia 3 de julho. E Artur e Gabriela foram os primeiros a ir para casa, dia 3 de junho.
Os pais dos bebês, Karina Bárbara Barreira e João Biagi Júnior, moram em Santos, no litoral paulista, e precisaram alugar uma casa mobiliada próximo do hospital para se dividir no cuidado das crianças. Os familiares têm se revezado para auxiliar o casal na capital.
As crianças estão sendo amamentadas e têm recebido leite para complementar a alimentação. Nesse período, a encarregada de vendas precisou se dividir entre os cuidados com os bebês que já estão em casa e Melissa, que permaneceu mais tempo internada.
"Lavar sempre as mãos, as mamadas são de três em três horas, intercalar o leite materno com a dietinha deles, mas os cuidados são os mesmos", disse Karina.
Personalidade
Karina já consegue observar as diferenças de personalidade dos bebês. “O Artur é bem quietão, continua bem pacato. A Gabriela já é mais gulosinha, quer o peito só para ela. Eu falo: 'Filha, tem mais quatro aí.' A Laís é do tipo 'não me toque', é bem na dela. A Giulia, que é a gêmea idêntica da Gabriela, é bem mais quietona do que a Gabriela. A Melissa é um encanto, é aquela do olharzinho meigo", afirmou.
Após o parto, Karina perdeu 12 kg. Ela ficou dois dias na UTI e os restantes no quarto. De acordo com os médicos, ela chegou a ter uma crise de hipertensão provavelmente motivada pelo estresse, o que foi rapidamente controlado. Questionada sobre o futuro, a mãe diz tentar controlar a ansiedade. “É um dia de cada vez”.
Karina, que tentou por cinco anos engravidar, deixa um recado para mulheres que ainda estão tentando. “Não desistam”, afirmou. Ela não precisou recorrer a uma inseminação artificial. As crianças, de acordo com os pais, são muito parecidas. “Não dá para distinguir qual é qual. O menino dá para saber, claro, mas as meninas são muito parecidas”, diz a mãe.
Fonte: G1