Economia

Dólar opera em alta e volta a passar de R$ 3,20

O dólar tinha leve alta contra o real no início dos negócios desta segunda-feira (20), em meio ao cenário político conturbado no Brasil, após o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) criticar duramente o ajuste fiscal e elogiar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Perto das 12h30, o dólar avançava 0,52%, a R$ 3,2106 na venda, após subir mais de 1% na sexta-feira, quando Cunha anunciou rompimento com o governo. Veja a cotação

"Com poder suficiente para barrar e dificultar a aprovação das medidas de interesse do governo na casa, Cunha é figura central de uma batalha que poderá custar à presidente Dilma Rousseff a perda do mandato", escreveu o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva em nota a clientes, de acordo com a Reuters.

Investidores temem golpes à credibilidade do país, que poderiam afastar investimentos do mercado local. 
No fim de semana, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou Cunha e classificou o ajuste fiscal proposto pelo Executivo como "tacanho" e "insuficiente", em vídeo divulgado pela TV Senado.

A moeda norte-americana tem subido consistentemente nasúltimas semanas, em meio a expectativas de que os juros devem subir ainda neste ano nos Estados Unidos, o que pode atrair para a economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

"Daqui para frente, a tendência é que o dólar suba em todo o mundo. A dúvida é o ritmo, se isso vai acontecer de pouco em pouco ou de uma vez", disse o operador de uma corretora nacional.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto, com oferta de até 6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Fonte: G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26