Ser mãe sempre foi um forte desejo na vida de Mara Maravilha e agora ela deu um passo importante para realizá-lo. A cantora acaba de dar entrada nos procedimentos legais para adotar um filho. "Tentei por vias naturais, fiz inseminação, mas não veio. Acho que adotar era um propósito de Deus para a minha vida", analisa ela, em entrevista ao EGO.
"Adotar é um ato de amor, de muita responsabilidade. Sempre fui muito pressionada por trabalhar com crianças e não ter filhos, mas nunca quis agir por pressão. Refleti e agora me sinto capaz, com coragem. É uma convicção dentro de mim. Amor nunca me faltou, mas tinha que ter prudência", conta.
Aos 47 anos, ela diz que a ideia de uma adoção, cogitada há algum tempo, veio com mais força há pouco tempo. "Foi após a morte da minha mãe, há dois anos. Isso me deixou muito pensativa… Criança é vida, é a melhor coisa que tem no mundo. Sem um filho minha vida não fica completa", admite a cantora, que está solteira ("mas não estou sozinha", frisa).
Devido à burocracia existente no Brasil, Mara Maravilha pediu a ajuda de uma amiga para lidar com os trâmites legais do processo de adoção. Enquanto isso, a ansiedade fica nas alturas.
"Não tem como ser diferente. Meu coração já bate mais forte ao falar, fico emocionada. Já me sinto grávida, gerando uma vida. O psicológico também se prepara para isso, né?", pontua. "Deus tem me dado estrutura para que eu seja uma benção na vida dessa criança assim como ela será uma benção na minha vida".
Mara quer ter um menino
Sem filhos e com a morte da mãe, por lei parte de sua herança ficaria com seu pai, de quem nunca foi próxima. Ela garante, no entanto, que o projeto de adoção também não foi motivado por isso. "Essa criança vai trazer amor. E outra, sei que meu padrasto vai ver meu filho como neto. Já meu pai não sei… Ele nunca nem me viu como filha", desabafa.
Por enquanto, Mara cogita adotar um menino. "Me sinto mais preparada para isso. Eles são criados de forma mais independente, como eu fui. Acho que é mais fácil", compara. A cantora também gostaria de adotar um bebê, mas não tem ressalvas. "Com bebê, eu poderia dar o nome. Mas se for maior não tem problema também. Até porque tive padrasto e aprendi que pai é quem cria", avalia.
Fonte: G1