Mal o Apple Watch foi lançado e já surgiu um novo caso para a empresa de Cupertino resolver. Ao que parece, porém, o Tattoogate é menos preocupante que o Antennagate, de 2010, quando usuários do iPhone 4 descobriram uma falha de design que causava queda nas ligações, e que o Bendgate, iPhones 6 e 6S que dobram nos bolsos do usuário. O Tattoogate é na verdade uma falha do sensor de frequência cardíaca do Apple Watch, que é incapaz de medir o pulso de alguns usuários que possuem tatuagens na cor preta nessa região do braço.
De acordo com o site Apple Insider, a Apple inclusive já atualizou a sua página de suporte, dizendo que "as alterações permanentes ou temporárias da sua pele, como algumas tatuagens, também podem afetar o desempenho do sensor de frequência cardíaca". A página continua: "A tinta, padrão, e saturação de algumas tatuagens podem bloquear a luz do sensor, o que torna difícil a obtenção de leituras confiáveis".
Para esses usuários, a Apple sugere que usem cintas de monitoramente cardíaco que possuam Bluetooth e que, desta foma, consigam se comunicar com o relógio inteligente ou com o iPhone. Vale lembrar que além de registrar informações sobre a saúde do usuário, o sensor serve como forma de debloqueio do Apple Watch, logo, os tatuados no pulso correm o risco de perder duas funções se alguma tatuagem bloquear a região.
O sensor de frequência cardíaca do Apple Watch usa um método conhecido como fotopletismografia, que pisca uma luz infravermelha e/ou acende uma luz LED verde para detectar o fluxo sanguíneo do usuário.
Fonte: iG