Cidades

Projeto forma sistema escolar de conhecimento astronômico para jovens e adultos

Em sua 22ª edição, que acontece nesta terça-feira (28), durante todo o dia na Emeb Profº Firmo José Rodrigues, no bairro Três Barras, o projeto Planetário nas Escolas, realizado pela Associação Matogrossense Amigos das Estrelas (Amae) e Sintep-Cuiabá pode se orgulhar de apresentar de forma mais incisiva a astronomia não só às crianças e adolescentes, mas também aos adultos que fazem parte, pela primeira vez, da equipe de trabalho. São os casos da estudante de Geologia, Sthefani Melo Figueiredo, de 19 anos; e da professora Arlete Gonçalves de Arruda, de 42.

Ambas contam que ficaram sabendo do projeto por uma rede social e, simpatizantes dessa ciência, resolveram ajudar e conhecer mais sobre o assunto e estão gostando muito, pois sairão, no término, que será daqui a duas semanas, com uma bagagem maior de conhecimento sobre o universo que as rodeia.

“Fui parar lá (no projeto) porque sempre estudei astronomia e o Carlos (Wagner Ribeiro, presidente da Amae) publicou no facebook dele que estava precisando de alguém. Gostei muito da experiência porque é muito gratificante levar esse conhecimento às crianças para que elas saibam como tudo começou”, garante Sthefani.

Ela conta que, assim como os alunos, além de informações sobre os astros, também aprendeu algo de forma geral. “Aprendi é que nem todas as escolas possuem a mesma realidade e a mesma facilidade em levar esses conhecimentos para seus alunos”, revela.

Da mesma forma Arlete ficou sabendo da vaga para adentrar à equipe. “Foi através de um comunicado que o Carlos publicou e eu fui para conhecer o trabalho do planetário, pois já havia visitado um em Goiânia. Então achei interessante o trabalho nas escolas e continuei mesmo porque sou muito curiosa e um pouco eclética. E tudo que é relacionado à escolas e educação me move. Sou professora e gosto muito da área”, alega.

Estudiosa do comportamento humano ela confessa que astronomia não é bem sua área pois trabalha com educação e sexualidade humana e em gênero de diversidade e desigualdade racial. Ainda assim disse que está “gostando e aprendendo muito” com o Planetário nas Escolas. Tanto que nem sabia que não haviam mais nove planetas e sim oito com a desclassificação de Plutão.

“Uma coisa que não damos muito valor e nem interesse é que o universo é extenso e a Terra flutua nesse universo e isso é uma coisa impressionante!”, frisa. Portanto, se alguma coisa no espaço se colidir com a Terra toda a humanidade estará morta e isso é preocupante em sua opinião, por isso é preciso conhecer o que nos cerca. Quanto a didática adquirida por Carlos Wagner, para ela é a dialética que pensa ser a mais apropriada uma vez que articula a participação dos alunos no conhecimento.

Serviço

Quem se interessar pode contatar e contratar o Planetário Móvel pelos telefones: 65- 8132-7599 e 65-3621-4846.

Assessoria

Redação

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