Cidades

TAM e Gol cancelam voos de amanhã para a Argentina

As companhias aéreas TAM e Gol informaram que vão cancelar seus voos para a Argentina devido à paralisação geral prevista para ocorrer no país nesta terça-feira (31), mobilizada pelos serviços de transportes.

A greve acontece em meio a tensões entre o governo argentino e sindicatos da oposição, informou a agência EFE. A paralização foi convocada para pedir a redução ou a eliminação de um imposto aplicado sobre os salários e servirá para medir forças antes do início das negociações salariais com empresas, informa a France Presse.

A greve ameaça parar o país com a interrupção do transporte público de ônibus, trens, metrôs, aviação comercial, transporte fluvial e de cargas. Também aderiram os setores médico, bancário e de alimentos, entre outros.

A TAM informou que vai cancelar 19 voos para os aeroportos de Córdoba, Rosário e Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque), todos na Argentina. Os clientes que tiverem voos afetados podem remarcar a data da viagem para os próximos 15 dias sem qualquer custo, de acordo com a disponibilidade de assentos.

A companhia também permitirá que o passageiro faça a mudança do destino, sem multas, sujeito às diferenças tarifárias correspondentes. Para isso, no Brasil, os clientes devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 4002-5700 (capitais) e 0300-570-5700 (demais localidades). Na Argentina, o telefone é 0810-333-3333.

A Gol informou que seis voos previstos para esta terça-feira foram cancelados e que os clientes impactados estão sendo contatados pela companhia para reacomodação em outros voos.

A companhia orienta os passageiros de voos que partem ou seguem para o Aeroporto de Aeroparque – que deverá ter suas atividades paralisadas –, a entrarem em contato pelo telefone 0800 704 0465, no Brasil, ou 0810 2663 131, na Argentina.

Greve geral
Os sindicatos são contra o imposto progressivo sobre os salários, que têm alcançado um número cada vez maior de trabalhadores. O imposto se aplica sobre os salários a partir de 15.000 pesos (aproximadamente US$ 1.700) em escalas progressivas que chegam a 35%.

O ministro da Economia, Axel Kicillof, antecipou no final de semana que o imposto não será modificado porque "afeta uma minoria que ganha mais", cerca de 850 mil trabalhadores dentro de um total de 11 milhões de assalariados, segundo estimativas oficiais.

A última greve geral no país aconteceu em agosto do ano passado, quando sindicatos opositores ao governo de Cristina Kirchner fizeram uma paralisação de 36 horas em protesto contra as políticas do governo.

Fonte: G1

Redação

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