O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Impe) registrou entre os meses de dezembro de 2014 a março de 2015 mais de 1,4 milhão de raios, em Mato Grosso. O físico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Arruda, explica o que influencia a queda de raios nas grandes cidades. “Estudos apontam que ilhas de calor dentro das cidades contribuem para a incidência de raios, outro fator é a construção de edifícios”, comentou.
As descargas atmosféricas são formadas dentro das nuvens com o choque das partículas de gelo. Em um determinado momento essa descarga gera uma faísca que dá origem ao raio. De cada quatro, três ficam nas nuvens e um vem para a terra. Os equipamentos de para-raios instalados em cima de prédios têm a função de evitar descargas elétricas. Quando ocorre a queda de um raio, o aparelho leva a corrente atmosférica até a caixa de aterramento. As placas de alumínio no entorno dos edifícios também ajudam no escoamento da descarga de energia, protegendo as pessoas.
Durante chuvas com incidência de raios, a recomendação da tenente do Corpo de Bombeiros, Ísis Nagata, é se proteger em um local seguro. “Se estiver na rua evite buscar abrigo em árvores. Dentro de casa não fique descalço ou utilizando equipamento que esteja ligado em tomadas, neste momento é recomendável desligar o que estiver ligado. Pessoas que estivem em locais abertos, como campo de futebol por exemplo, o ideal é sentar no chão e colocar a cabeça entre as pernas”, disse a tenente.
Fonte: G1