Pelo quarto dia consecutivo, o nível do Sistema Cantareira, o principal manancial da região metropolitana de São Paulo, ficou estável. Hoje (29), o nível continua em 5,1%, embora tenha recebido ontem (28) apenas 6 milímetros (mm) de chuva. Desde o começo do mês, choveu sobre esse sistema 147,8mm, pouco mais da metade da média histórica calculada para janeiro (271,1mm).
No Sistema Alto Tietê, o volume armazenado teve alta de 0,1 ponto percentual entre ontem e hoje, passando de 10,6% para 10,7%. No entanto, o sistema acumula menos da metade da média histórica, com captação pluviométrica mantendo-se em 101,7mm em comparação a 251,5mm.
Em uma situação mais confortável em relação a esses dois sistemas, o Guarapiranga já superou a média histórica de chuva para o mês de janeiro com um total de 247,2mm em relação a 229,3mm. De ontem para hoje, o sistema teve ligeira alta, 0,4 ponto percentual. No entanto, ainda opera com menos da metade de sua capacidade (47,8%).
O Sistema Alto Cotia, cuja disponibilidade é 28,5%, a mesma de ontem, igualmente, acumula volume de chuva abaixo da metade do previsto com 77,2mm ante 232mm. Já o Sistema Rio Grande é o que mais se aproxima da capacidade total de operação, com 74,4%, apesar de ter indicado queda de 0,2 ponto percentual hoje. O volume de chuva também está quase alcançando a média, com 229,4mm em relação a 251,5mm.
Em situação oposta, o Sistema Rio Claro acumula 157,3mm em comparação à média de 298,9mm. De ontem para hoje, o nível caiu de 26,6% para 26%.
Com a aproximação do fim do verão, a estação do ano que apresenta o maior volume de chuva no Sudeste do país, as medições ganham importância. Ontem, 30 prefeitos de um total de 39 de municípios da região metropolitana de São Paulo discutiram a crise hídrica com o secretário de Recursos Hídricos do estado, Benedito Braga.
Fonte: Agência Brasil