O nível do Sistema Cantareira, que abastece a capital paulista e a Grande São Paulo, subiu pelo terceiro dia seguido, informou nesta sexta-feira (26) a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O índice do Cantareira foi de 7,2% para 7,4% nesta sexta. O dado se refere ao volume acumulado, contabilizando a segunda cota do volume morto.
Na quinta, choveu 3,2 mm sobre as represas do Cantareira. A precipitação acumulada desde o início do mês foi de 143,2 mm, índice abaixo da média de dezembro, que é de 220,9 mm. O sistema abastece cerca de 6,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo.
No Alto Tietê, que atende 4,5 milhões de habitantes, o volume armazenado também subiu nesta sexta, passando de 11,6% para 11,9%.
Outros sistemas
Confira os níveis dos outros reservatórios dos sistemas que abastecem municípios do estado de São Paulo registrados na sexta-feira em comparação com esta quinta:
Guarapiranga: subiu de 38,9% para 39,9%;
Alto Cotia: de 31,4% para 31,7%;
Rio Grande: de 70,5% para 71,5%.
Rio Claro: de 32,9% para 33,1%.
Dilma Pena
A crise hídrica que afeta o estado de São Paulo desde o início do ano contribuiu para a saída presidente da Sabesp, Dilma Pena, do cargo em 2015. Ela enviou uma carta de fim de ano aos funcionários da empresa se despedindo.
No documento, Dilma diz que no retorno das suas férias, no dia 2 de janeiro, irá sair da empresa. Ela está na Sabesp desde 2011 e desgastou seu relacionamento com o governo do estado por causa da crise hídrica.
Outro fator que estremeceu ainda mais a relação foi a divulgação de um áudio onde Dilma diz ter recebido “orientação superior” que impediu a Sabesp de alertar a população sobre a necessidade de economizar água, durante uma reunião com executivos da companhia. O governo negou que tenha vedado alertas sobre a crise hídrica.
Em outro áudio, Dilma Pena chama de “teatrinho” a CPI da Sabesp na Câmara durante conversa com o vereador tucano Andrea Matarazzo.
Multa
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.
O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".
Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.
O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".
Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.
Fonte: G1