Um dos ícones da política mato-grossense, Jayme Veríssimo de Campos, que é referência no Estado há mais de três décadas, se despede do Senado após oito anos de mandato pelo DEM-MT. Sua afirmação é de "consciência do dever cumprido".
O democrata foi eleito em 2006 com 61% dos votos e deve encerrar em 31 de janeiro de 2015 o mandato como senador da República. Aos 63 anos ele deixa o Congresso, mas afirma que continuará a encarnar o espírito público, que é seu meio de vida e razão de viver desde 1982, quando ingressou na carreira política, eleito prefeito de sua cidade natal, Várzea Grande, pelo então PDS.
Sua trajetória é vasta e se estende com a conquista do governo do Estado de Mato Grosso, em 1990, já pelo PFL. Após, em 1996, novamente retorna à prefeitura de Várzea Grande, reelegendo-se em 2000.
“Animado por esse espírito e pela confiança que o povo de Mato Grosso em mim depositou, pude me dedicar permanentemente a construção de uma sociedade mais justa, livre, próspera e igualitária. Despeço-me com o coração leve, pois me devotei por inteiro a este mandato”, declarou.
Ele, que contribuiu na campanha do eleito governador Pedro Taques, mesmo após desistir da disputa de reeleição ao Senado pelo grupo, agora sem cargo político tem a possibilidade de se candidatar a prefeito de Várzea Grande.
No mês de agosto deste ano, acompanhando a comitiva de Taques que recebia o presidenciável Aécio Neves (PSDB), ele declarou que não se aposentou da política, e que assim que acreditar ser um momento favorável buscará uma nova candidatura por Mato Grosso.
“Se eu entender, nas próximas eleições que devo ser candidato, eu vou ser”, finalizou.