Cidades

Polícia Comunitária atende mais de 8,7 mil pessoas no Estado

Mais de 8,7 mil pessoas foram beneficiadas com ações da Coordenadoria de Polícia Comunitária da Polícia Judiciária Civil nos eventos organizados ou que tiveram participação da unidade. Foram dezenas de palestras ministradas, dentro dos projetos sociais De Bem Com a Vida, De Cara Limpa Contra as Drogas e Rede Digital Pela Paz, em escolas e reuniões com a comunidade, além do atendimento nas Bases Comunitárias de Segurança.

De acordo com o coordenador de Polícia Comunitária da PJC, delegado Gênison Brito Alves Lima, as atividades sociais desenvolvidas buscam reduzir as desigualdades sociais acentuadas pela criminalidade, em algumas localidades da Capital e Várzea Grande. "Colaboramos para melhorar a qualidade de vida nas comunidades e aproximar cada vez mais a polícia da sociedade", destaca.

Um dos eventos organizados pela Coordenadoria levou diversão para mais de 1mil moradores do bairro São Mateus, por meio do projeto "Cinema no Bairro". Os moradores por cerca de duas horas esqueceram as dificuldades de infraestrutura e a criminalidade do bairro, para assistir o filme "O Golpe", dos humoristas Nico Lau, gratuitamente, em parceria com Secretaria Municipal de Assistência Social de Várzea Grande e o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg).

A sessão de cinema também contemplou 600 moradores do Cohab Solares do Tarumã, com o filme da dupla Nico e Lau. "É muito gratificante ver uma pessoa sorrir, seja criança ou adulto. Estamos certos de que fazemos a nossa parte como pessoa e instituição", disse o delegado Gênison.

Nas 14 Bases Comunitárias com atendimento da Polícia Judiciária Civil foram confeccionados 6.474 boletins de ocorrências para diversas naturezas de delitos ocorridos nas comunidades. A maior parte dos registros é para perda ou extravio de documentos, furtos e preservação de direito.

As bases também são pontos de apoio aos moradores, que procuram a unidade para resolver conflitos entre vizinhos, orientações de ordem jurídica, além de problemas sociais do bairro. "Aqui vamos além dos casos de polícia, somos procurados para muitas questões sociais", disse o investigador da Base Comunitária do Ribeirão do Lipa, Carlos Rodrigo Atílio Barbosa Garcia.

Na Base Comunitária do Ribeirão do Lipa, 80 moradores da localidade foram capacitados nos cursos técnicos profissionalizantes de eletricista, pedreiro e aplicador de revestimento em cerâmica, em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Em 2015, os cursos retornam beneficiando toda a comunidade. Um deles será realizado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a partir de março, que oferece bolsa ao aluno como incentivo aos cursos de educação profissional e tecnológica. "É mais uma oportunidade para a comunidade se qualificar e ter uma profissão", destaca o delegado Genison.

Para o coordenador de ações comunitárias da PJC, polícia comunitária baseia-se na premissa de que tanto as instituições estatais, quanto à população local, devem ser protagonistas na resolução de problemas que afetam a comunidade. "Segurança de fato só existe se o agente de segurança pública (Policial Civil, Policial Militar ou Guarda Municipal) se fizer presente fisicamente e envolvido socialmente, pois de qualquer outra forma o resultado será uma segurança ineficiente", finaliza. (com assessoria)

Redação

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