O volume de água armazenada no principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira, teve nova baixa hoje (14) atingindo 7,3% ante 7,4% registrado ontem (13), mesmo com um acumulado nos dois últimos dias de 9 milímetros de chuva sobre as seis reservas que compõem o sistema.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), desde o começo do mês, a quantidade de chuva sobre esse sistema chegou a 39,7 milímetros. Se estivesse seguindo a média histórica (220,9 milímetros) para um mês de dezembro, esse total deveria ser de 99,7 milímetros. Desde o último mês de novembro, a água do Cantareira é retirada da segunda cota da reserva técnica que fica abaixo da captação por gravidade.
Nos dados disponibilizados na página da Sabesp na internet sobre o monitoramento diário dos recursos hídricos não constam as variações relativas ao segundo principal manancial de abastecimento operado por essa empresa, o do Alto Tietê, que ontem se manteve estável, embora com nível bem baixo, de apenas 4,2%.
Nos demais sistemas, à exceção do Rio Claro, onde o volume caiu de 26,6% para 25,9%, houve elevação na capacidade de operação: no Guarapiranga (de 33,4% para 34,8%), no Alto Cotia (de 29,6% para 30,3%) e no Rio Grande (de 64% para 64,3%).
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE), órgão municipal da capital paulista, não há previsão de chuvas significativas na região metropolitana de São Paulo para os próximos três dias.
Agência Brasil