Política

Fávaro diz que escândalos não lhe permitem continuar com Dilma

Eleito vice-governador do Estado, na chapa encabeçada por Pedro Taques (PDT), o produtor rural Carlos Fávaro (PP), também é um dos políticos mato-grossense que contraria entendimento nacional de seu partido e nega apoio a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Fávaro, que no primeiro turno das eleições defendia a reeleição petista, diz agora não se sentir mais confortável em apoiar Dilma. “As coisas que estão acontecendo nos últimos dias, os escândalos envolvendo a Petrobras não me permitem seguir com o projeto do PT”, disse ele. 

O progressista disse que respeita a orientação partidária da sigla, mas alegou já ter comunicado ao presidente do partido sobre sua decisão. “O PP continua nessa defesa, mas estou ao lado do meu companheiro de chapa Pedro Taques”, afirmou Fávaro já com o 45 de Aécio Neves pregado no peito. 

Questionado se não estaria sendo contraditório em apoiar candidatos diferentes nos dois turnos das eleições, Fávaro pontou que, na ocasião em que pediu votos a presidente Dilma Rousseff, o fez em consideração ao ministro da Agricultura, Neri Geller. 

“Respeito o que tem de bom no governo Dilma. Eu acho, por exemplo, que temos o melhor ministro da Agricultura dos últimos anos. A única área que avança bem no Governo Dilma é o agronegócio, graças ao Ministro Neri Geller, as outras áreas é muito discurso, pouca ação. Vou seguir com meu grupo político, com Pedro Taques, com minha família”, reiterou ele. 

Hoje pela manhã, o ministro Neri Geller em coletiva de imprensa ao lado do senador eleito, Welington Fagundes (PR), dizia acreditar que Fávaro manteria a coerência e apoiaria a presidente Dilma. Ainda assim, o ministro pontuou respeitar qualquer decisão. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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