Auxiliando na coordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso – ao lado do senador eleito, Wellington Fagundes (PR), o ministro de Agricultura, Neri Geller disse lamentar e considerar injusto o fato de a candidata à reeleição de ter perdido a disputa em primeiro turno em Mato Grosso, especialmente nas cidades polos do Estado.
“Tínhamos a segurança de que ganharíamos aqui em Mato Grosso, o Aécio (Neves) conseguiu reverter e agora vamos partir para a campanha de comparação entre os do PT e do PSDB. Precisamos por a mão na consciência dessas pessoas”, disse ele, referindo-se aos eleitores que votarão no candidato tucano.
As declarações oram dadas em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta sexta-feira (10), na sede do Partido da República, em Cuiabá.
Geller justificou que o Governo Dilma Rousseff trouxe avanços significativos a Mato Grosso e os avanços, segundo ele, precisam continuar. “Estou no Mato Grosso desde 80, sei o quanto brigávamos para conseguir a BR-163, quantos governos vieram pra cá e nada fizeram. Nós concluímos a 163 e estamos transportando cargas por um dos eixos dessa rodovia”, pontuou ele.
O ministro ainda prosseguiu dizendo que “quem criminalizou as multas ambientais em 1998 foi o governo passado. Esse governo fez a regulamentação do código florestal, que dá hoje segurança para a produção. Nós conseguimos avançar nas linhas de crédito, entre outros pontos. Então vamos a esse enfrentamento, levar esses pontos aos eleitores”, completou Geller.
Na ocasião, o ministro ainda admitiu que a base de apoio a candidatura da presidente Dilma Rousseff não desempenhou um trabalho forte em Mato Grosso o que, segundo ele, será diferente agora neste segundo turno das eleições.
Apesar da derrota petista no Estado, Geller praticamente descartou a vinda da candidata a Mato Grosso durante essa campanha de segundo turno. “A presença da Dilma não é tão necessária porque ela veio três vezes a Mato Grosso, duas somente este ano. A minha presença, a do senador Blairo Maggi, com certeza vai ser suficiente para alavancarmos essa candidatura. Temos argumentos para defender a presidente Dilma e, com certeza, o PT tem muito mais a mostrar do que o PSDB”, finalizou ele.