A rebelião teve início da manhã de hoje (24), com dois agentes penitenciários e seis presos feitos reféns. A Polícia Militar cercou o presídio e está negociando com participação de representantes do governo do estado e da Vara de Execução Penal.
Entre os presos mortos pode estar um ex-policial civil preso na delegacia de Cascavel, suspeito de furtar peças de veículos apreendidos e vender. De acordo com o Depen, o ex-policial estava entre os reféns, mas ainda não foi confirmado se ele foi um dos decapitados.
O Depen ainda está tentando descobrir o motivo da rebelião. Uma suspeita é briga entre facções, mas os presos também fazem reclamações sobre visitas, alimentação e relação com a direção do presídio.
De acordo com o Depen, o presídio foi depredado e houve queima de colchões, mas ainda não é possível avaliar a extensão dos estragos. Ainda segundo o Depen, o presídio tem capacidade para 1.182 presos e abriga 1.040.
Agência Brasil