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Christiano Rangel é condenado a 4 anos por agressão de ex-namorada

 
Como ele tem prisão preventiva decretada há mais de um ano, é considerado foragido da Justiça. Com base na sentença, a pena, que foi agravada pela Lei Maria da Penha, deve ser cumprida em regime semi-aberto. A denúncia do caso foi feita pela promotora de Justuça Luciana André Meirelles.
 
Na denúncia, a Promotoria informa que o acusado chegou a puxar os cabelos da ex-namorada, arremessando-a na parede e a derrubando no chão. Depois, esmurrou o rosto da namorada "por diversas vezes".
 
O empresário chegou a dizer que iria matar a vítima, segundo informações da Promotoria. "Após dizer várias vezes que iria matá-la, arremessou-a contra o criado mudo, continuando com as agressões, sofrendo a vítima muitas pancadas na cabeça”, aponta. A situação fez com que a jovem desmaiasse, sendo acordada por ele em seguida, quando teria ouvido que ela tinha caído. Levada ao médico por uma prima, o profissional constatou que a situação tinha sido decorrente de agressão.
 
O caso
 
A amazona Aída Nunes, que tinha 30 anos à época da agressão, acusou o empresário e ex-namorado dela de agressão física. Ela teria sido agredida na madrugada do dia 12 de janeiro de 2013, na casa do empresário, no bairro da Barra, orla de Salvador. A defesa do empresário negou as acusações.
 
Na época, a amazona acusou ter sofrido tentativa de homicídio. "Eu sofri tentativa de homicídio durante a comemoração do meu aniversário, um momento muito especial para mim, com todos os meus amigos presentes. Eu não sei qual é o motivo que uma pessoa tem para espancar a outra, eu realmente não sei", disse.
 
Na época, ela contou que  o ex-namorado, com quem se relacionou durante cerca de um ano e meio, a agrediu de outras formas algumas vezes. O casal chegou a morar juntos entre abril e novembro de 2012, quando chegou ao fim o relacionamento. Artur Guimarães, advogado dela, afirmou que Aída relatou que ameaças e uma agressão anterior motivaram o fim do romance.
 
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), no bairro de Brotas. A vítima passou por exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) da capital.
 
Fabiano Pimentel, advogado de Rangel, apresentou a versão do empresário para o ocorrido. “Rangel e Aída se encontraram por acaso em um bar, cada um sentou em sua mesa e assim ficou por toda a noite. Na hora de ir embora uma prima pediu que ele voltasse ao bar, pois Aída estava se desentendendo com outras pessoas no bar. Ele retornou, pagou a conta dela, e resolveu levá-la a casa de uns tios, pois ele percebeu que ela estava embriagada, sem condições nenhuma de dirigir", disse.
 
O G1 teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. De acordo com o documento policial, a vítima teria sido espancada pelo empresário e ficou no apartamento até o começo da manhã do dia seguinte, quando teria sido resgatada por uma prima e levada ao Hospital Português, onde recebeu atendimento médico.
 
O suspeito ficou conhecido por já ter namorado a atriz Luana Piovani. Informada por um seguidor do Twitter sobre o caso envolvendo seu ex-namorado, a atriz chegou a comentar o assunto na rede social: “Tô completamente chocada, horrorizada. Se ele fez isso, tem que responder por isso. Ela [vítima] que seja forte e não desista da justiça. Vamos ver como encararão a Maria da Penha [Lei], pois não acho justo só casadas terem essa guarita.”
 
G1

Redação

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