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WTorre assina contrato e inicia troca do gramado do Allianz Parque estimada em R$ 11 milhões

O Palmeiras e o WTorre definiram o fornecedor do novo gramado sintético do Allianz Parque: a Soccer Grass. O contrato foi assinado nesta quinta-feira e as obras para instalar a nova superfície na arena palmeirense já começaram.

O campo não será reformado. Trata-se da instalação de um novo gramado, também sintético. A obra custará cerca de R$ 11 milhões, segundo apurou o Estadão.

O Palmeiras aprovava o gramado, mas entendia que uma troca era necessária, visto que um campo sintético mais moderno será capaz de sentir menos os efeitos da grande carga de eventos que recebe o estádio.

Em 2025, a arena recebeu 32 jogos e 27 shows, além de 200 eventos corporativos. Mais de 2 milhões de pessoas passaram pelo local. Há ainda duas apresentações marcadas para este mês: Limp Bizkit e Ney Matogrosso.

A previsão é de que a troca da grama leve pelo menos 45 dias para ser concluída. O estádio não pode ser usado para jogos de futebol nesse período, mas é possível usá-lo para shows. Portanto, a arena vai continuar recebendo apresentações musicais durante a operação.

Sem seu estádio no início da temporada, o Palmeiras mandará seus primeiros compromissos pelo Paulistão na Arena Barueri, estádio concedido a uma das empresas da presidente Leila Pereira.

O objetivo, com a mudança, é ter um gramado melhor do que o atual, que foi instalado em 2020 e, como qualquer piso, seja natural ou sintético, desgasta com o tempo, embora a superfície atual, de origem holandesa, ainda esteja dentro da garantia.

Será colocado um campo parecido com o atual, mas atualizado. Será o mesmo sistema, com melhorias. Hoje, dizem os especialistas, existem tecnologias não disponíveis há cinco anos, quando o Palmeiras e a WTorre decidiram instalar o sintético no estádio.

Segundo a Soccer Grass, o gramado sintético do Allianz Parque é o mais próximo de um campo natural em todos os estádios da América Latina porque utiliza fios de grama na base do sistema de tecelagem dos tufos, contribuindo para a manutenção, regularidade do jogo, permeabilidade e drenagem do campo.

O piso do Allianz foi reformado no início do ano passado. Em março, foi colocada uma cortiça importada de Portugal no lugar do termoplástico da grama, de material sintético e oriundo da indústria petrolífera e que derreteu devido às ondas de calor e à poluição.

As críticas à utilização do gramado sintético, que ganharam força na última semana, fizeram o Palmeiras e outros quatro clubes se posicionarem nesta quinta por meio de nota.

Nesta semana, o Flamengo apresentou à CBF proposta para aprimoramento dos gramados do País. O documento do clube rubro-negro cita, entre outras medidas, a proibição de jogos na grama sintética.

Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, afirma que a discussão é política, não técnica, e que o Palmeiras não leva vantagem por atuar num campo sintético.

“O Palmeiras foi jogar contra o Bahia e um jogador se lesionou (Lucas Evangelista). Se fosse no sintético, imagina o que esses caras estariam falando?”, questiona ele, ao Estadão. “A gente vê que é só clubismo. É o Flamengo querendo acertar o Palmeiras.”

Estadão Conteudo

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