Em março deste ano, após Bachelet ter sido reeleita presidente, Dilma a visitou durante a posse, e as chefes de Estado discutiram a agenda bilateral entre os dois países. De acordo com a programação divulgada pela assessoria da Presidência da República, as duas presidentes terão um encontro bilateral e, em seguida, participarão de uma cerimônia de assinatura de atos.
Dia muito especial'
Durante a reunião, Michelle Bachelet disse a Dilma que esta quinta, dia de abertura da Copa, é uma data “muito especial” e por estar no Brasil. As presidentes se reuniram por cerca de uma hora no Palácio do Planalto.
De acordo com a assessoria da Presidência da República, Dilma ficou “impressionada” ao saber de Bachelet que cerca de mil veículos vieram do Chile para o Brasil com torcedores que pretendem assistir a jogos da Copa. Segundo o Planalto, a estimativa apresentada por Bachelet é de que 40 mil chilenos, no total, venham ao Brasil.
Ainda segundo a assessoria, Dilma comentou com a presidente chilena que a seleção chilena terá um grupo difícil, por enfrentar a atual campeã Espanha e a Holanda. Durante a conversa, Bachelet disse a Dilma esperar que o Chile não enfrente o Brasil nas oitavas-de-final.
Abertura
Bachelet também foi convidada por Dilma para assistir a jogos da seleção chilena no Brasil. Segundo agenda do Palácio do Planalto, a presidente do Chile assistirá nesta quinta-feira à abertura da Copa, na Arena Corinthians, em São Paulo, e ao jogo entre Chile e Austrália, nesta sexta (13), em Cuiabá.
Após o encontro, Dilma seguiu para São Paulo para participar de um almoço com chefes de Estado e de governo que vieram ao Brasil para assistir ao jogo de abertura do Mundial. A previsão é que a presidente retorne ainda nesta quinta para Brasília, após o jogo entre Brasil e Croácia.
Enquanto recebia a presidente do Chile, Dilma foi questionada por jornalistas sobre qual placar esperava para o jogo desta quinta. Ela apenas sorriu e acenou com um sinal positivo.
Assinatura de atos
Durante o encontro bilateral, Dilma e Bachelet assinaram um ato de cooperação entre Brasil e Chile na área de direitos humanos. O ato prevê o compartilhamento de documentos entre ambos os países sobre seus respectivos períodos de regime militar.
Outro ato foi assinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa), equivalente à CNI no Brasil, para cooperação entre as entidades ligadas à indústria. Dilma e Bachelet não assinaram o ato, mas acompanharam a cerimônia.
G1