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Macron vai apresentar ‘prova científica’ de que sua esposa nasceu mulher à Justiça dos EUA

O presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron, irão apresentar evidências fotográficas e científicas para provar à Justiça dos Estados Unidos que a primeira-dama francesa nasceu mulher.

A informação foi confirmada pelo advogado do casal, Tom Clare, em entrevista ao podcast Fame Under Fire, da BBC. A documentação será apresentada em um processo que analisa uma denúncia de difamação movida pelos franceses contra a influenciadora conservadora Candace Owens depois que ela afirmou que Brigitte seria homem.

Candace falou mais de uma vez para seus mais de 6 milhões de seguidores no Instagram que a primeira-dama da França era um homem e chegou a dizer no ano passado que “apostaria toda a sua reputação profissional” nesta afirmação.

O casal iniciou um processo contra Candace por difamação em Delaware, nos EUA, em julho deste ano. Segundo a BBC, eles alegaram que a influenciadora “desconsiderou todas as evidências confiáveis que refutavam sua alegação, em favor de apoiar teóricos da conspiração conhecidos e difamadores comprovados”.

Em entrevista à revista Paris Match no último mês, Macron disse que eles entraram com uma ação judicial para defender sua “honra”. “Trata-se de alguém que sabia muito bem que tinha informações falsas e o fez com o objetivo de causar danos, a serviço de uma ideologia e com ligações estabelecidas com líderes de extrema direita”, disse o presidente na época.

O advogado dos franceses disse à BBC que Brigitte considera as alegações de Candace “incrivelmente perturbadoras”. Clare afirmou que as provas seriam “testemunhos de especialistas que seriam de natureza científica”, mas não deu detalhes sobre o que exatamente será apresentado. “É incrivelmente perturbador pensar que você tem que se submeter a esse tipo de prova”, disse ele ao podcast.

A defesa da influenciadora pediu o arquivamento do caso, sob a alegação de que o processo foi aberto em um Estado que não tem relação com o ocorrido, e que forçá-la a se defender em Delaware causaria “dificuldades financeiras e operacionais substanciais”.

Ainda de acordo com o jornal britânico, Candace já comentou o caso antes e disse que “não há nada mais americano do que a liberdade de expressão e a capacidade de criticar”.

Estadão Conteudo

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