A pane elétrica afetou todas as unidades de produção da Reduc. Na ocasião, combustíveis que estavam em processamento nos equipamentos acabaram sendo liberados no meio ambiente, “gerando emissões significativas do principal indicador desse processo que é o gás monóxido de carbono”, diz a nota do Inea. O gás é considerado altamente poluente.
O órgão monitora as condições de qualidade do ar no entorno da Reduc e esclarece que as concentrações dos gases não geraram impacto imediato na saúde da população.
De acordo com o Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro-Caxias), por causa da pane, a refinaria está parada desde quarta-feira. “As unidades estão em procedimento de partida. Tem energia elétrica, mas não tem vapor (que faz o aquecimento da linha de produção). A operação, se der, talvez volte hoje à tarde”, disse o presidente do sindicato, Simão Zanardi.
Segundo o sindicalista, a perda estimada com a pane elétrica é 720 mil barris de petróleo. “Desde o dia 30, a Reduc não processa um barril. Estamos deixando de produzir gasolina, diesel, além de outros produtos como o gás de cozinha, o GLP e o óleo lubrificante.
A pane da Reduc, segundo o Sindicato dos Petroleiros, foi causada durante uma parada programada da Unidade Termelétrica Leonel Brizola, que fica ao lado da refinaria de Caxias. Não houve vítimas nem acidentes, como incêndios ou explosões.
Agência Brasil