– Enviamos pela manhã a denúncia referente ao abandono injustificável de campo pela Portuguesa contra o Joinville. Nossas investigações e análises constataram fatos absolutamente inaceitáveis de fraude, farsa, simulações e diversas infrações disciplinares absolutamente incompatíveis com qualquer partida de futebol, mesmo de várzea, o que dirá no desporto profissional. São fatos lamentáveis às vésperas da Copa do mundo – disse ele, ao GloboEsporte.com.
De acordo com o Schmitt, o pedido foi enviado aos auditores responsáveis por julgar o processo. Segundo a denúncia da Procuradoria, a Lusa, ao deixar o campo, infringiu os artigos 205, parágrafo segundo, e 231 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e o artigo 69-2 do Código Disciplinar da FIFA. As penas contidas nestes artigos variam da perda de pontos em favor do adversário até a exclusão do campeonato em disputa, o que acarretaria no rebaixamento para a Série C.
Além da Portuguesa, também foram denunciados o técnico Argel Fucks, o presidente Ilídio Lico e Marcos Rogério, filho dele, por atuarem de forma contrária à ética desportiva e prejudicarem o Joinville e sua torcida. O treinador foi o responsável por chamar os jogadores para sair do campo na ocasião. Já Marcos era o representante da Lusa que decidiu não voltar ao gramado, por ordem do pai e mandatário do clube.
A equipe rubro-verde saiu do gramado aos 16 minutos do primeiro tempo, amparada por uma liminar obtida por um torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, que foi cassada poucos dias depois.
G1