Nesta terça-feira (1º), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lançam o “Plano Safra 25/26: força para o Brasil crescer”. A cerimônia será realizada em Brasília, no Palácio do Planalto, às 11h.
A linha de financiamento rural oferece crédito, incentivos e políticas agrícolas para agricultores e pecuaristas. No âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estão o crédito rural e os programas destinados a médios e grandes produtores.
No último ano, o Plano Safra disponibilizou R$ 400,59 bilhões para agricultura empresarial. Apesar da quantia expressiva e dos juros mais “atraentes” em relação ao mercado, especialistas do setor criticam a burocracia que dificulta o acesso aos recursos e que, em muitos casos, condiciona uma série de exigências que excluem justamente o produtor rural.
“Na prática, muitos desses produtores se veem forçados a recorrer ao sistema financeiro tradicional, onde os juros são mais altos e os prazos, mais curtos. A dependência do financiamento privado, principalmente de grandes bancos, se tornou a regra e não a exceção. Isso compromete a rentabilidade da produção agrícola e eleva os riscos para quem já lida com as incertezas do clima, do mercado e das políticas públicas”, diz o advogado e especialista em agronegócio Pablo Padilha.
Nesse cenário, ele destaca que o produtor rural precisa buscar suporte técnico e assessoria financeira qualificada. Empresas e especialistas que atuam com foco no crédito para o agronegócio podem fazer a diferença entre um financiamento sustentável e um endividamento perigoso. “São esses profissionais que conhecem os caminhos certos, as linhas de crédito mais vantajosas e, principalmente, que ajudam o produtor a organizar sua atividade para se tornar mais atrativo ao crédito, seja ele público ou privado”.