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Pedreiro responderá pela morte da neta de Portinari no Rio, diz polícia

 
Segundo nota enviada pela polícia, "a morte ocorreu por conta da queima de gases, produtos da queima do GLP, pela ausência de abertura na porta do banheiro para ventilação, bem como pelo fato da chaminé do aquecedor estar instalada dentro do forro de gesso, impossibilitando a exaustão dos gases". João Alves de Souza reformou o banheiro da residência onde o corpo foi encontrado, em março de 2013.
 
Ainda de acordo com a investigação, realizada pela 15ª DP (Gávae), ao realizar a reforma mantendo o banheiro sem exaustão e ventilação, "João agiu com violação do dever objetivo de cuidado, causando resultado involuntário". A investigação foi enviada à 15ª Promotoria de Investigações Penais do Ministério Público.
 
Relembre o caso
No dia 24 de março do ano passado, Maria Cândida tinha 16 anos e se preparava para ir ao cinema com o namorado e depois encontraria os pais para jantar. Enquanto a jovem tomava banho, o pai sentiu forte cheiro de gás. Ele correu para o banheiro e encontrou a jovem submersa na banheira. Chamou vizinhos, amigos e bombeiros, mas não conseguiu reanimá-la.
Segundo a madrinha da jovem, Christina Penna, Maria era uma jovem linda e meiga. "Era uma menina do seu tempo, com muitos amigos, ligada na internet, alegre cheia de vida", afirmou.
 
Segundo Christina, ela é filha única do segundo casamento de João com a advogada Maria Edina. "Maria nasceu para dar alegria ao casal", disse a madrinha, na época da morte da menina.
Maria Cândida morava com os pais no condomínio Povoado das Canoas, em São Conrado, na Zona Sul. De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, a morte realmente teria sido provocada por um escapamento de gás. Ela foi encontrada ainda com vida, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
 
G1

Redação

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