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Maioria das empresas abertas em MT durante 2024 são micro e pequenas empresas

Mais de 96% das empresas abertas em Mato Grosso, em 2024, foram de micro e pequeno porte, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).

No total, foram 88.644 empresas, sendo 79.752 são microempresas e 5.943 empresas de pequeno porte, o que evidencia a forte presença do empreendedorismo de menor escala no Estado.

A maior concentração está nos munícipios de Cuiabá (21.555), seguido por Várzea Grande (7.070), Rondonópolis (6.999) e Sinop (6.524).

No total, Mato Grosso conta atualmente com 457.641 empresas ativas, sendo 385.66 classificadas como microempresas. As atividades econômicas são lideradas pelo comércio varejista (21.807), seguido por obras de alvenaria (15.930), profissionais de beleza (15.276), transporte de cargas exceto perigosas (15.163) e serviços de promoção de vendas (14.242).

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os números expressivos do empreendedorismo no Estado refletem a dinamização econômica de Mato Grosso.

“O crescimento do empreendedorismo em Mato Grosso reflete a força do setor privado em diversas áreas, como comércio, construção civil e alimentação. Micro e pequenas empresas têm desempenhado um papel central, mostrando a vitalidade econômica e a capacidade de inovação do estado, especialmente nos polos urbanos e do agronegócio”, ressaltou o secretário.

Karolina Guerra, empreendedora do ramo de beleza e moda em conjunto com à sua irmã Karina Guerra, é sócia da loja de roupas femininas Rara Rosa, empresa que foi formalizado em julho desse ano. O empreendimento já havia possuído outros donos. Entretanto, a abertura formal com criação de CNPJ se deu apenas quando as irmãs assumiram a sociedade.

Para Karolina, a legitimação de sua empresa foi algo essencial para o funcionamento e credibilidade de seu estabelecimento.

“A criação do CNPJ foi fundamental para garantir a credibilidade do nosso negócio. Além de evitar problemas fiscais e garantir a conformidade com a fiscalização, ele nos permite acessar o mercado atacadista, algo que seria impossível sem a formalização. As marcas exigem um CNPJ para firmar parcerias, e foi isso que nos permitiu estabelecer relações com grandes nomes do setor e expandir nossa operação de forma sólida e profissional”, destacou a empresária.

Com Assessoria

Lucas Bellinello

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