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Mercado imobiliário movimenta R$ 1 bi em Cuiabá no 3º trimestre e eleva expectativas para 2025

Dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) apontam que o mercado imobiliário de Cuiabá movimentou cerca de R$ 1,09 bilhão no terceiro trimestre de 2024. O montante subiu 9,3% em relação ao trimestre anterior, resultado das 2.576 unidades comercializadas no período. Neste caso, o quantitativo de imóveis transacionados cresceu 18%. Os números positivos aumentam as expectativas para 2025 e reforçam o papel estratégico do setor para a realização de investimentos.

Especialistas entendem que o crescimento contínuo é reflexo de um “boom” iniciado durante a pandemia de Covid-19, que ainda se mantém mesmo após o fim da emergência sanitária. O mercado imobiliário, não só em Cuiabá, mas em todo o Brasil, está em constante transformação, impulsionado por mudanças sociais, econômicas e demográficas. O momento é muito favorável para o setor, com aumento constante nas vendas e novas oportunidades surgindo a cada dia.

Para 2025, as perspectivas para imóveis na planta são promissoras. A demanda continua em expansão, enquanto o estoque das incorporadoras segue baixo. Além disso, a possível alta da Selic para 13% em 2025 pode tornar a aquisição de imóveis prontos e usados mais cara, criando um cenário ainda mais favorável para lançamentos e imóveis em construção.

Entre as tendências mais fortes para o próximo ano está a digitalização dos processos de compra e venda. Um exemplo é a tokenização de imóveis, que transforma unidades em ativos negociáveis, permitindo que as pessoas adquiram frações, como acontece com ações de empresas. Essa inovação democratiza o acesso ao mercado imobiliário, atrai investidores menores e abre portas para uma nova era de investimentos no setor.

Outro ponto relevante é o crescimento de studios e imóveis voltados para investidores, um segmento em alta constante. Segundo pesquisa do Secovi-SP, realizada em maio deste ano, 61% dos lançamentos no mercado imobiliário são studios, representando 62% das vendas no setor. Neste caso, a mudança reflete a evolução no comportamento do consumidor, que busca soluções práticas, econômicas e que atendam a diferentes estilos de vida.

João Freitas

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