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Bolsas NY fecham em alta e renovam recorde histórico, com ‘Trump Trade’ em dia sem Treasuries

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 11, com o mercado acionário otimista em relação a Donald Trump. Em dia de agenda vazia e de feriado nos EUA, que mantém o mercados de Treasuries fechado, investidores aguardam a pesquisa mensal sobre a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, a ser divulgada na quarta-feira.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69%, aos 44.293,13 pontos. O S&P 500 subiu 0,10%, encerrando em 6.001,35 pontos; e o Nasdaq registrou ganhos de 0,06%, aos 19.298,76 pontos. Todos os índices renovaram suas máximas de fechamento.

O Nasdaq teve ganhos tímidos devido a queda nas ações de empresas das chamadas “Sete Magníficas”, como Intel (-4,39%), Meta (-1,05%), Apple (-1,20%) e Nvidia (-1,61%). A farmacêutica Moderna tombou 8,71% na sessão, no menor fechamento desde abril de 2020. A empresa vem perdendo valor durante o ano com a baixa demanda pelas vacinas de Covid-19.

Na ponta positiva, as ações ligadas a criptomoedas operaram em forte alta, após o bitcoin renovar máximas histórias, acima dos US$ 85 mil, em meio ao otimismo com futuras políticas do presidente eleito. A Coinbase, Microstrategy e Robinhood saltaram 19,7%, 25,7% e 7,4%, respectivamente.

A Trump Media, empresa controlada pelo futuro presidente, subiu quase 5% e a Tesla – de Elon Musk e aliado de Trump – avançou 9%. Investidores também se mantém atentos a divulgação de nomes que formarão o novo governo.

Outro setor que apresentou ganhos foram os bancos, em meio a expectativa de que o republicano adote uma política regulatória mais frouxa. O Goldman Sachs subiu 2,22%, JPMorgan avançou 0,97%, Morgan Stanley teve alta de 3% e o Wells Fargo subiu 3,60%.

Os papéis de small caps também estiveram entre os destaques do pregão. O índice Russell 2000, que reúne as ações de menor capitalização, saltou 1,52%, a 2,436.05 pontos.

É possível que o Fed tenha que manter as taxas mais altas do que os mercados previam antes da eleição. Isso, por si só, é negativo para o mercado de ações, segundo Tom Essaye, do Sevens Report. Taxas mais altas conteriam o ritmo do crescimento econômico dos EUA. Espera-se que as vendas e os lucros das empresas cresçam no próximo ano, mas se o crescimento desacelerar depois disso, as avaliações das ações poderão ser afetadas, diz ele.

Estadão Conteudo

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