O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra também que caiu a intensidade das correções dos itens alimentícios. Nessa classe de despesas a elevação média atingiu 0,86% ante 0,93% e entre os itens que contribuíram está a carne bovina (de 2,20% para 1,79%). Houve decréscimo ainda no grupo transportes com o índice em 0,52% ante 0,62%. Neste caso, o resultado reflete o automóvel novo (de 1,44% para 1,23%).
Já os preços no grupo vestuário tiveram leve recuperação com taxa média ainda em queda de 0,25%, porém, inferior ao recuo verificado no fechamento de janeiro (-0,30%). Nos demais grupos, ocorreram acréscimos: habitação (de 0,71% para 0,84%), saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,58%), despesas diversas (de 2,94% para 3,14%) e comunicação (de 0,14% para 0,18%).
Os itens com maior impacto inflacionário foram: curso de ensino superior de 8,24% para 6,11%); cigarros (de 6,03% para 6,28); refeições em bares e restaurantes (de 0,88% para 0,99%); curso de ensino fundamental (de 10,07% para 7,17% e empregada doméstica mensalista (de 1,65% para 2,07%).
Agência Brasil