Agronegócio DESTAQUE 4 Economia

Brasil deve importar arroz para impedir que preços disparem

Devido à tragédia climática no Rio Grande do Sul, que pode impactar a produção de arroz e feijão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta terça-feira (7), durante o programa “Bom Dia, Presidente”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que, se necessário, o governo vai importar esses grãos para manter os preços estáveis. O presidente também expressou seu agradecimento aos grandes e pequenos produtores do campo.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, sendo responsável por 70% de toda a produção nacional. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores do estado devem colher 7,48 milhões de toneladas ao final desta safra, mas essa produção pode ser prejudicada devido aos temporais.

“Se for o caso, a gente vai importar arroz e feijão para colocar no mercado a um preço compatível com o bolso do brasileiro”, afirmou o presidente em resposta ao jornalista Aldair Santos da Rádio Centro América FM.

Lula também elogiou a competência dos trabalhadores do campo no Brasil, destacando tanto o pequeno proprietário quanto a agricultura familiar e o agronegócio. “A gente tem produzido muito, tem batido recordes”, ressaltou o presidente.

A tragédia climática, que inclui temporais e enchentes no Rio Grande do Sul, foi o foco principal da entrevista desta terça-feira. O presidente garantiu que o Governo Federal está “100% comprometido com a ajuda ao Rio Grande do Sul”.

Até o momento, o estado registra 95 mortes causadas pelas enchentes, afetando mais de 350 cidades e aproximadamente 1 milhão de pessoas, segundo a Defesa Civil do RS.

O ministro Ruy Costa, que também acompanhava o presidente, informou que já foram destinados R$ 1,6 bilhão em emendas parlamentares ao Congresso Nacional para auxiliar o Rio Grande do Sul.

Lucas Bellinello

About Author

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26