Internacional

Turquia vai pagar caro por apoiar “terroristas”, diz presidente

 
O chefe de Estado sírio foi questionado sobre a presença na fronteira turca de rebeldes jihadistas ligados à Al Qaeda. "Não é possível usar o terrorismo como uma carta e colocá-la no seu próprio bolso. Porque [o terrorismo] é como um escorpião que não hesita em mordê-lo quando chegar a hora", declarou Assad.
 
O governo islâmico-conservador turco, muito hostil ao regime sírio, é um dos que apoiam a rebelião na Síria. Sobre o helicóptero sírio abatido pela Força Aérea turca em 16 de setembro, depois de entrar no espaço aéreo do país, Assad reconheceu que o aparelho, que caiu em território sírio, violou o espaço aéreo turco.
 
Ele justificou a entrada do helicóptero na Turquia, explicando que ele impediria "a infiltração de grande número de terroristas" da Síria para a Turquia. Bashar Al Assad disse que os dois pilotos da aeronave foram "brutalmente decapitados" por rebeldes sírios depois de serem capturados vivos.
 
O Parlamento turco renovou nessa quinta-feira por mais um ano o mandato do governo que permite, se necessário, o envio de tropas para a Síria.
 
Agência Lusa

Redação

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