Cidades

Pedófilo que filmava enteada é condenado a 9 anos de prisão

 
O homem foi preso em fevereiro deste ano, após ser flagrado com vídeos infantis pornográficos armazenados em seu computador. Na ocasião,foram encontrados no computador do acusado, mais de mais 3 mil vídeos de pornografia infantil, sendo que mais de 400 continham imagens de crianças e adolescente mantendo relações sexuais com adultos.
 
Segundo a Perícia Técnica e Identificação Oficial (Politec), alguns vídeos foram gravados pelo próprio acusado, entre 2012 e 2013, e neles aparecia nua a enteada de Patrick, além de outras amigas da garota, uma delas  de apenas cinco anos de idade. 
 
O pedófilo instalou estrategicamente câmaras no banheiro e no quarto da ex-enteada, onde capturava cenas das meninas tomando banho ou se trocando no dormitório, totalizando 21 vídeos. Patrick também confessou que utilizava um programa onde compartilhava, em uma rede, os vídeos que produzia.  
 
“No que tange ao delito em comento, verifico do conjunto probatório produzido nos autos que está satisfatoriamente demonstrada a materialidade delitiva, consubstanciando-se no Boletim de Ocorrência, auto de prisão em flagrante delito, laudos periciais, depoimentos colhidos na fase instrutória, confissão do acusado perante o juízo, bem como diante das imagens constantes nos autos de inquérito policial”, afirmou o juiz auxiliar da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, Jamilson Haddad Campos.
 
Em depoimento, a mãe da adolescente afirmou que não desconfiou do comportamento do condenado e que o crime só foi descoberto porque seu carro foi furtado e dentro do veículo havia um HD.
 
Ao encontrar o veículo, policiais averiguaram que o HD estava dentro do carro e ao abri-lo, nas investigações, verificaram o conteúdo. O homem foi preso em flagrante em sua casa e, sem resistência ao mandado de busca e apreensão, mostrou o programa onde armazenava os vídeos.
 
“…eu modificava a pasta raiz do arquivo do programa P2P. Eu criava uma pasta fantasma. Eu estudo análise de sistemas. Então eu fazia uma pasta espiã, uma pasta falsa no desktop do computador, que é a área de serviço, e o meu programa P2P sempre buscava nessa pasta de arquivos para compartilhar com os demais”, afirmou o pedófilo em um trecho do depoimento dado em juízo. Ele disse que antes da convivência com a mulher já havia iniciado a prática há cerca de 3 anos.
 
O pedófilo foi condenado pelas práticas de delitos contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que proíbe a produzir, reproduzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança e adolescente. Também foi condenado por armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
 
 
Camila Ribeiro – Da Redação 
 

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