O chefe dos serviços de emergência do Cairo, Mohammed Soltan, disse que os confrontos em Ramsés provocaram 125 feridos e os de Gizé, 130. Seis pessoas ficaram feridas perto da Mesquita de Rabaa Al Adawita, local onde estavam concentrados os simpatizantes de Mursi.
Os simpatizantes de Mursi defendem o regresso do presidente deposto. Há 13 dias fora do poder, Mursi está preso sob supervisão das forças de segurança. O local onde ele é mantido não é revelado. Também foram detidos simpatizantes e colaboradores do governo destituído.
A destituição de Mursi foi liderada pelas Forças Armadas. Desde então está no poder interinamente Adly Mansour, presidente da Suprema Corte. Paralelamente, as autoridades egípcias avisaram que serão promovidas eleições em cerca de seis meses.
De acordo com as autoridades, a eleição presidencial deve ocorrer assim que forem eleitos os novos parlamentares. O decreto estabeleceu um prazo de quatro meses e meio de alterações na Constituição aprovada em dezembro. A constituição foi suspensa na semana de destituição de Mursi.
Agência Brasil
Foto: Marwan Naamani/AFP