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Bebê é sequestrado dos braços de adolescente na Capital

 
À polícia, a garota relatou que estava em um ponto de ônibus na Praça Maria Taquara, no Centro da capital, quando uma mulher se aproximou dela e começou a conversar e depois as duas pegaram o mesmo ônibus. Durante o trajeto, a suspeita teria dito que precisava encontrar uma criança, pois teria sofrido um aborto e o marido que chegaria de Nova York não poderia encontrá-la sem o bebê.
 
Segundo a adolescente, a mulher falava ao telefone com alguém dizendo que tinha encontrado a criança e que não se importava de ser um menino, pois poderia vestí-lo com roupas de menina.
Também teria dito que não poderia deixar de receber uma pensão no valor de R$ 30 mil. Conforme a mãe do bebê, as duas desceram no mesmo ponto de ônibus quando começou a chover e elas tentaram se esconder embaixo do toldo de uma loja.
 
 Nisso, a mulher teria pego a criança dos braços da adolescente e a obrigado a comprar um guarda-chuva, com a alegação de que a criança poderia pegar uma pneumonia. A garota disse que a suspeita lhe deu uma nota de R$ 100 e a empurrou. Ao voltar, a vítima contou que não encontrou mais a mulher e o filho.
 
Testemunhas disseram que viram a suspeita entrando em um carro de passeio. A polícia fez rondas pela região, mas não encontrou o veículo. A polícia também deverá solicitar as imagens de câmeras do circuito interno de segurança do ônibus em que mostra a suspeita do sequestro.
Conforme consta do boletim de ocorrência, que a mulher era baixa e tinha os cabelos vermelhos e lisos, além de uma tatuagem de uma borboleta do lado esquerdo dos ombros e a letra 'R' no ombro direito.
 
A mãe de Rayane e avó da criança, Olga Inácio dos Santos, disse que não acredita que a filha tenha entregue o bebê de forma espontânea, uma das hipóteses levantadas pela polícia. "Ela ama demais essa criança. Isso nunca passou pela cabeça dela. Ela tem um ciúme danado desse menino", disse.
 
Em depoimento à Polícia Civil, a adolescente falou que a mulher teria oferecido R$ 5 mil para que 'emprestasse' a criança para comprovar ao marido que não teria abortado o suposto filho que esperava. Mas a negociação não teria sido concluída.
 
Fonte: G1
 
Foto: Álbum de família

Redação

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