O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu ao menos 19 escavadeiras hidráulicas usadas em um garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.
Essa é a segunda fase da operação deflagrada pelo Ibama e a ação já dura três dias. A Fundação Nacional do Índio (Funai), a Rotam e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) também participam da ação.
A investigação apontou que, após a destruição do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, os garimpeiros, principalmente do Pará, vieram até o estado.
O Ibama chegou de helicóptero no meio da área escavada e, além das escavadeiras, destruiu um trator, quadricilclo, 25 motores estacionários, que seria um equipamento essencial para atividade de degradação do solo e filtragem para extrair ouro.
A Terra Indígena Sararé sofre pressão do garimpo ilegal há pelo menos 3 anos.
Em pouco mais de um mês foram três operações no local, sendo uma feita pela Polícia Federal com apoio do Exército e duas do Ibama.
Segundo o Ibama, pelo número de indicadores de alertas de desmatamento, a Terra Indígena Sararé é a mais desmatada nesse ano. Ao todo, foram 540 hectares de floresta desmatada na TI por conta do garimpo ilegal.