Mauro Mendes (União) não acredita na possibilidade de Emanuel Pinheiro (MDB), atual prefeito de Cuiabá, conseguir eleger um sucessor nas eleições de 2024. Em seu segundo mandato, Emanuel já disse que sua escolha pessoal para o cargo seria o vice José Roberto Stopa, mas também pode apoiar algum candidato do PT. Para Mauro, não há lógica em ter um sucessor de Emanuel na prefeitura.
“Se cair um meteoro aqui na cidade de Cuiabá é possível [um sucessor de Emanuel], quem quiser acreditar nisso pode acreditar que papai Noel vai chegar, que vai nevar em Cuiabá, agora, a lógica não é essa”, disse o governador à Radio CBN na manhã desta segunda-feira (10).
Em entrevista na semana passada Emanuel, que se considera o maior cabo eleitoral da capital, lembrou que teve seu esforço reconhecido pela presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman, que visitou Cuiabá em junho deste ano. O prefeito está confiante que seu grupo político conseguirá emplacar um nome para o cargo de prefeito em 2024 e que a proximidade com o PT deve continuar.
“Eu nunca escondi de ninguém que o meu candidato do coração é o Stopa. Claro que tudo isso depende de uma construção, depende do grupo, […] Este grupo também assumiu a bandeira do presidente Lula, a primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro foi e colocou o seu nome à disposição […] para garantir um palanque para o presidente Lula em Mato Grosso […] Cabe na cabeça de algum cuiabano que o PT nacional iria ignorar todo esse sacrifício e todo esse apoio para garantir vez, voz, espaço e uma semente plantada do novo governo Lula na capital do estado do Mato Grosso e em todo o estado do Mato Grosso? Claro que não”, disse.
No entanto, Mauro não vê possibilidade para um candidato apoiado por Emanuel ter algum sucesso no pleito do próximo ano.
“Quem sou eu para ficar prevendo o futuro, mas tudo na vida tem uma lógica, basta ver as pesquisas, basta conversar com o cidadão cuiabano, basta ver o que aconteceu aí nestes últimos anos e meses para ter clareza muito grande que a probabilidade de isso acontecer tende a zero”, afirmou o governador.
